Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial com 150 mil pessoas (mil delas no Brasil) revela que apenas 11% dos brasileiros guardaram um “dinheirinho” para garantir uma velhice saudável no ano passado.
Se considerarmos a faixa de idade, entre 15 e 24 anos, esse percentual é menor: 6%.
O índice geral põe o Brasil na 101ª posição entre 144 países no quesito poupança individual, atrás de nações mais pobres, como Filipinas (26%), Bolívia (20%) e Mali (16%), e abaixo da média dos países em desenvolvimento (16%).
Entre os países americanos, o levantamento também se mostrou positivo. De último colocado em 2014, passou a 15º entre 19 países, à frente de Haiti, Venezuela, Paraguai e Argentina. A atual taxa brasileira é o triplo da registrada em 2014 (4%), mas a margem de erro põe em dúvida a evolução.
A pesquisa mostrou ainda que a fatia dos brasileiros que conseguiram guardar dinheiro nos últimos 12 meses anteriores ao levantamento, independente do objetivo, manteve-se a mesma. Eram 28% em 2014, agora são 32,5%.
A própria crise econômica pode ser a responsável pelo pequeno crescimento da poupança. “Se o emprego está em risco ou há muita incerteza sobre o futuro, aumenta a chamada poupança precaucionaria”, disse o professor do Insper, Ricardo Brito
Dicas para economizar
Se você quer fazer parte do ainda seleto grupo dos economizam para a aposentadoria, com planejamento financeiro isso pode ser possível.
De acordo com especialistas em finanças, o ideal é que sejam poupados 30% do salário por mês. Destes, cerca de 20% deverão ser reservados para sua aposentadoria.
Uma pessoa que consiga poupar R$ 170 por mês, por exemplo, poderá se aposentar com um salário mensal de R$ 2 mil após 30 anos. O cálculo é com a aplicação na poupança, com um rendimento médio de 0,5% ao mês.
A principal estratégia é mapear os custos e cortar em gastos desnecessários. Pensar em rendas alternativas, como trabalhos de freelancers, também ajuda a alcançar a meta.
Fonte: Destak