Um guia para o seu projeto “reserva de emergência”

Já imaginou estar em dia com as suas finanças, super confiante para manter o planejamento em direção ao seu grande sonho e aí, do nada, ser surpreendido por um imprevisto que coloca sua conta no vermelho? Assustador, né? Mas isso é muito mais comum do que parece. Desemprego, consertos do carro e problemas de saúde são algumas das situações que não esperamos e que podem levar embora a grana reservada para outras despesas.

A única solução para estar preparado para esses momentos é ter uma reserva de emergências. É ela que vai te salvar de apuros financeiros quando um imprevisto aparecer! Por isso, deve ser parte fundamental do seu planejamento.

Para te orientar nessa missão, separamos todas as respostas que você pode precisar! Olhe só:

Qual o primeiro passo para criar a minha reserva?
Lembra da Regra do 50-15-35? Seguir ela é uma boa, já que determina que 15% da renda deve ser destinada a prioridades financeiras. É nessa categoria em que entra a reserva de emergência!
Mas cuidado! Se você está com uma dívida, também é desse grupo que deve sair pelo menos a maior parte do dinheiro para quitá-la. Nesse caso, a melhor alternativa é buscar por linhas de crédito mais baratas, como um empréstimo pessoal, negociar, pagar o que está devendo e ficar, então, com uma parcela que cabe no seu bolso.

O ideal é que assim ainda sobre uma parte desses 15% para colocar em sua reserva de emergência. Mas caso isso não aconteça, não se preocupe. Você pode reorganizar seus gastos, tentar economizar por alguns meses e se programar para retirar uma quantia pequena mensal dos 35% destinados a estilo de vida. Apesar de demorar mais para conseguir guardar uma boa quantia de segurança, o que importa é que você já começou!

Consigo pagar apenas as despesas básicas com o meu salário. Como posso fazer para ter uma reserva de emergência?
Se a sua renda está apertada para pagar as contas básicas, estabelecer uma reserva com ela pode ser meio complicado. Então, a melhor solução nesse caso é tentar aumentar a renda. Que tal oferecer algum serviço nas horas vagas? Se você curte cozinhar, pode pensar em vender marmitinhas congeladas no período da noite, como uma alternativa de almoço para as pessoas levarem ao trabalho no dia seguinte. Já se você tem bastante habilidade com artesanato, pode vender lembrancinhas personalizadas para aniversários de crianças.

O importante é você descobrir com o que tem facilidade e transformar isso em uma maneira de ganhar dinheiro!

Como saber se a minha reserva é ideal?
Aqui no GuiaBolso, recomendamos que a sua reserva de emergências some 6 meses de gastos. Mas não vale somar propositalmente os meses em que você gastou menos, viu? Faça uma média e veja quanto você costuma comprometer com despesas básicas, estilo de vida e prioridades financeiras.
Se você ainda quiser uma segurança maior, que tal dobrar essa quantia? Com uma reserva de 1 ano de gastos, não tem erro!

Não estou usando minha reserva. O que eu faço com ela?
Invista! Essa é a melhor alternativa para guardar a quantia e ainda fazê-la se multiplicar. Mas tenha cuidado. Não é só porque agora você tem uma grana acumulada que pode assumir grandes riscos com ela.

Como a intenção é, justamente, mantê-la, sugerimos que você opte por aplicações seguras (mas com rendimento superior ao da poupança, ok?) e com liquidez diária, para você poder resgatar quando quiser. Vale pensar no Tesouro Prefixado, que apresenta a rentabilidade contratada em qualquer momento que decidir pegar o dinheiro de volta, CDB, LCA e LCI.

Precisei usar minha reserva com um imprevisto! E agora?
Primeiro, comemore! Você usou a sua reserva de emergências e conseguiu evitar, provavelmente uma modalidade de crédito bem cara, como o cheque especial. Agora, é só não se esquecer de reabastecê-la quando tiver normalizado a situação e seguir todas as dicas anteriores novamente.

Não se esqueça que manter uma reserva de emergências é parte fundamental do seu planejamento financeiro. É ela que poderá manter a saúde do seu bolso quando algum imprevisto acontecer. Então, siga as nossas dicas para criar a sua sem erros!

Fonte: Isabella Mello – Blog Guia Bolso